Porque cuidar do meu órgão?
O transplante exige que o paciente siga as orientações para se recuperar e cuidar bem do órgão transplantado. O sucesso do transplante depende de vários cuidados do paciente e em especial, tomar os medicamentos corretamente.
O Transplante é um tratamento, e os medicamentos que ajudam seu órgão a funcionar chamam-se imunossupressores. E o que são imunossupressores? São medicamentos prescritos para garantir a aceitação e manutenção do novo órgão e evitar uma possível rejeição. Eles auxiliam o órgão transplantando a funcionar bem.
Eles devem ser tomados por toda a vida e nunca podem ser esquecidos. O uso de dois ou três medicamentos imunossupressores é comum e visa garantir melhores resultados do transplante. Cada paciente receberá os medicamentos e doses conforme a necessidade para seu tratamento.
Dicas importantes:
- Guarde o medicamento sempre na embalagem original, em local sem umidade, protegido da luz ou calor excessivo e mantenha longe do alcance das crianças.
- Mantenha a tabela de orientação farmacêutica, com os nomes dos medicamentos e quantidade de comprimidos separados por horário e coloque em um lugar de fácil visualização, para não esquecer e
tomar corretamente seus medicamentos. - Tomar os medicamentos todos os dias, nos mesmos horários, para garantir regularidade nos intervalos
entre as doses e o nível adequado da imunossupressão. - Coloque despertadores para tocar nos horários de tomada dos seus medicamentos.
- Se você se esquecer de tomar uma dose, tome-a assim que você se lembrar, a menos que esteja quase no horário da próxima dose. NUNCA tente compensar tomando o dobro!
- Utilize sempre filtro solar e evite a exposição a luz solar, para evitar risco de câncer de pele!
Cuide-se e valorize o órgão que você recebeu!
RENATA BACCARO – Farmacêutica Clínica dos programas de Cuidados clínicos e Protocolos Gerenciados no HCor. Pós Graduada em Farmácia Clínica e Hospitalar pelo Instituto Racine
Oi Renata, gostaria de saber sobre animais, será que poderemos ter contato com animais no pós transplante?
Desde já agradeço!
Sidnei Ferreira, Bangu RJ