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COMO É SER PORTADOR DE FIBROSE CÍSTICA- Dia 08 de setembro, Dia Mundial da Fibrose Cística – por Marindia Cecchetti Lahm

Diariamente tenho desafios para conviver com a Fibrose Cística (FC). Mesmo após o transplante pulmonar preciso de cuidados relacionados à parte digestiva e também aos pólipos nasais.

Passei pelo transplante para reduzir as sequelas causadas pela Fibrose Cística no pulmão, mas a FC não afeta somente o pulmão, mas sim o organismo por completo.

Hoje transplantada me sinto feliz e realizada. Mesmo com a rotina de medicamentos e fisioterapias, hoje posso sorrir sem engasgar com minha tosse, posso caminhar sem uso de aparelho de oxigênio, posso subir escada e deitar de tarde para cochilar. Essas são coisas simples que antes eu não conseguia fazer.

Além dos medicamentos para o transplante uso o CREON para a parte digestiva e lavo o nariz com soro diariamente 3 vezes ao dia.

Ser portador de FC é ser forte diariamente e buscar forças para suportar as exigências que a doença faz. É também se tornar mais resiliente e valorizar os detalhes da vida, pois a vida é feita de detalhes.

Acredito que todos temos uma missão, a minha é divulgar a Doação de Órgãos e a Fibrose Cística. Desejo que as pessoas possam ter o diagnóstico adequado e que o Brasil seja referência na cultura doadora de órgãos.

Marindia Cecchetti Lahm, portadora de fibrose cística, transplantada de pulmão há 1 ano , divulgadora da Doação de Órgãos e Embaixadora da Chama/Instituto Gabriel.

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