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A doação de órgãos estará no “Topo do Mundo”! – Por Djalma Moura

Há alguns anos incluí a atividade física como qualidade de vida, a corrida tornou-se um hábito e com ela a oportunidade de conhecer pessoas e lugares ao redor do mundo, em parceria com a minha esposa.

Na bagagem, muitas histórias e desafios, mas nada se compara aos enfrentados por pacientes na fila de espera por transplantes de órgãos. Na família temos uma pessoa transplantada e que passou por todas as situações físicas e emocionais envolvidas, à espera de um doador.

É visível a alegria de uma pessoa que recebe um órgão, de uma outra que já não precisa mais dele, não tem preço, não existe palavras para descrever tamanha felicidade, podendo a partir desse ato ter uma vida normal. Qualquer um poderá precisar um dia, quem saberá? O tema da doação de órgãos, na minha opinião, precisa ser mais divulgado e discutido na sociedade, para que as pessoas possam perguntar, saber como é, tirar dúvidas com profissionais da área e desta forma desmistificar, pois muitos não têm conhecimento sobre o assunto e portanto ficam com receio ou indiferentes a causa. Penso também que é importante apresentar essa temática nas escolas, de uma forma natural, simples e ampla. E a família precisa estar bem informada e consciente para autorizar a doação, sem pesar.

Através do esporte procuro difundir, que a idade cronológica não deve ser um limitador de sonhos portanto deve-se ir em busca deles, e também divulgar a importância de ser um doador de órgãos. Em novembro/2017 corri a maratona (42,195km) mais austral do planeta, no local mais inóspito da Terra, a Antártida/Polo Sul, e comigo levei a Bandeira do Brasil e a Bandeira da Doação, buscando conscientizar a população para a grandeza deste ato.

A doação de órgãos estará agora no “TOPO DO MUNDO”. Com muito orgulho levarei novamente a Bandeira do Brasil e a Bandeira da Doação de Órgãos, desta vez no distante Polo Norte, e serão apresentadas para o mundo em um bloco de gelo que estará flutuando em pleno Oceano Ártico, local onde acontecerá a maratona mais setentrional do planeta, a North Pole Marathon. Estarei correndo esta maratona em abril/2018.

Enfim, uma simples comunicação à família poderá eliminar a dor e também salvar a vida de muitas pessoas. A vida é maravilhosa para quem sabe desfrutar, viver a vida intensamente com alegria e amor. Agora em vida ou após, poderá contribuir para que outras pessoas vivam alegres e felizes. SEJA UM DOADOR DE ÓRGÃOS, AJUDE A SALVAR VIDAS.

DJALMA MOURA – Primeiro brasileiro, acima 60, a correr a maratona mais ao sul do planeta, a Antarctic Ice Marathon.

Participações:
 Maratona do gelo na Antártida/Polo Sul, a Antarctic Ice Marathon.
 Maratona de Berlim/Alemanha
 Maratona de Buenos Aires/Argentina
 Maratona de Porto Alegre-RS/Brasil (índice de Boston)
 Maratona de Florianópolis-SC/Brasil (4 vezes)

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