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VOCÊ NÃO GOSTARIA DE SER O PAR DE ALGUÉM? – Por Rosane Morais

Imagine você, caro leitor, que estamos brincando de um jogo. Este se chama “Encontre seus pares”. Funciona da seguinte forma: alguém enumera várias pessoas de forma aleatória dentro de uma sala. E o objetivo é que você encontre seu número correspondente.

Muitos conseguem, outros desistem da brincadeira e alguns até demoram mais de uma rodada para encontrar seu par e finalmente acham.

Só que, você, não quer desistir! Tenta, tenta e tenta encontrar o seu par correspondente, porém, o tempo parece ser mais rápido e no final , você perde!

Parece ser apenas algo bobo se tratando de um jogo, mas é exatamente assim que acontece com uma pessoa que espera um transplante de medula óssea para encontrar seu doador.

Certa vez, estava eu conversando sobre o que significava encontrar um doador. E lembro da minha médica hematologista falar que pra sermos compatíveis tínhamos que encontrar um certo número de “pecinhas” iguais no DNA. Tipo, de 10 partes, 9 deveriam ser iguais pelo menos, para conseguir um bom transplante.

Infelizmente, ela também completou, que muitos não entendem a magnitude que é ser compatível com alguém. E mesmo se cadastrando como doador no Banco de Medula, quando chamados, tem medo do que significaria o processo. Tem medo dos procedimentos e da experiência. E ainda até hoje, existem desistentes.

E com essa mensagem e esse apelo, gostaríamos de mudar essa história. Você não gostaria de ser o par sortudo de alguém e ter um irmão ou irmã para a vida inteira?

Seja um doador e ajude a formar dar continuidade a mais histórias em conjunto com a sua!

Rosane Morais que superou a leucemia através de um transplante de medula óssea, se formou médica, é atleta e coleciona medalhas.

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