A prática regular de exercícios físicos acompanha-se de benefícios que manifestam sob todos os aspectos do organismo, até mesmo para os organismos que possuem uma condição especial, que precisam de um
bom restabelecimento para manter qualidade de vida com o novo órgão.
Todavia, para essas pessoas que estão nessa condição de transplantados é essencial a prática de atividade física, considerando os cuidados peculiares que devem ser seguidos, como exemplo o uso da cortisona que possibilitará uma melhor receptividade do novo órgão, tal qual devemos ressaltar os efeitos colaterais do uso desse medicamento.
Mediante os efeitos colaterais do uso da cortisona, vamos salientar dois desses que são negativos e atingem o desenvolvimento da atividade física podendo suceder em lesões. São eles, a diminuição da densidade óssea que pode afetar diretamente na absorção do cálcio, o que torna a estrutura óssea fraca, provocando fraturas que costumam estar ligadas a osteoporose, lesionando principalmente a coluna, as costelas e o quadril.
O outro efeito é a diminuição da massa muscular, visto que, a cortisona coíbe a síntese de proteínas, aumentando o consumo da própria musculatura. Dessa forma, a musculatura perde fibras e tende a ficar mais passível de rompimentos, o que gera lesões.
Portanto, considerando tais informações, é de suma importância que o atleta transplantado seja consistente de sua vulnerabilidade a lesões de impacto pelo consumo dessa medicação e evite esse acaso através da elaboração de um plano de treinamento seguro, considerando também que o tempo de recuperação para quem usa a cortisona é maior.
LUCAS SAMPAIO – Fisioterapeuta pelo UNICEUMA, pôs graduado em reabilitação cardiovascular e em fisioterapia cardiorrespiratoria pelo IDPC (Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia).
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