Eis que de repente vem a notícia de Morte Encefálica e com isso as dúvidas. Afinal o que é Morte Encefálica? Como pode o cérebro estar irresponsivo e os órgãos estarem funcionando? Sentimentos de ansiedade e medo vêm à tona. E com isso, uma equipe especializada te acolhe, e ao mesmo tempo te informa e questiona sobre a possibilidade de doar os órgãos do ente amado.
O ato de doar terá por efeito a condição de dar qualidade de vida àqueles que não enxergam, aos que sentem falta de ar, aos que estão dependentes da diálise, aos que não conseguem bombear sangue com a mesma força, aos dependentes de insulina, aos que não metabolizam medicamentos/alimentos.
Entretanto, ao contrário do que muitas vezes observamos na mídia, você não saberá quem se beneficiará.
De acordo com a Constituição Brasileira, o Decreto 9175 de 18 de outubro de 2017, no artigo 52: “Na hipótese de doação pós morte, será resguardada a identidade dos doadores em relação aos receptores e dos receptores em relação à família dos doadores”. É proibido incentivar ou promover encontros entre a família dos doadores e os receptores, afinal estamos lidando com um momento delicado e que não sabemos as repercussões que podem ser geradas. Deve-se respeitar o luto, a bioética do processo, os valores morais e a autonomia do indivíduo.
Devemos doar sem ver a quem, doar sabendo que poderemos dar a chance de outras pessoas terem melhor qualidade de vida após o transplante.
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