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O CORONAVIRUS E PESSOAS TRANSPLANTADAS – Por Enfermeira Carolina Amorim.

O coronavírus é uma família de vírus que pode causar infecções do trato respiratório, cujas manifestações podem ser leves como um resfriado comum e até manifestações graves como a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS) e a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS). Os coronavírus são descritos há mais de 50 anos, acredita-se que a nova cepa deste vírus, descoberta em dezembro de 2019 após a confirmação de numerosos casos na China, seja a mutação de um vírus da espécie presente em animais e a transmissão aos humanos tenha ocorrido pela ingestão destes.

A transmissão entre humanos deste vírus não foi notificada ainda fora da China, mesmo assim em 30/01/2020 a Organização Mundial de Saúde declarou Emergência De Saúde Pública de Importância Internacional.

No Brasil, até hoje, 11 de fevereiro de 2020, nenhum caso do novo Coronavírus foi confirmado. Pouco se sabe ainda ao certo o tempo de incubação e transmissão da doença, a recomendação da OMS é um período de quarentena de 14 dias. A propagação dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão, contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.

Ainda não há vacina para o coronavírus e as vacinas existentes para outras infecções respiratórias NÃO previnem o coronavírus, por isso as medidas para prevenção desta infecção são fundamentais e requer cuidados como evitar contato próximo com pessoas que sofrem de infecções respiratórias agudas, realizar lavagem frequente das mãos, especialmente após contato direto com pessoas doentes ou com o meio ambiente, utilizar lenço descartável para higiene nasal, cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir, evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca, higienizar as mãos após tossir ou espirrar, não compartilhar objetos de uso pessoal (talheres, pratos, copos ou garrafas), manter os ambientes bem ventilados, evitar contato próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas da doença, evitar contato próximo com animais selvagens e animais doentes em fazendas ou criações. Esses cuidados já fazem parte da rotina de pessoas que usam imunossupressores.

É importante também conhecermos os sinais e sintomas dessa infecção, são bastante semelhantes a outras infecções respiratórias, são eles: febre, tosse, cansaço, falta de ar, dificuldade para respirar. Mas, é importante ressaltar que somente são considerados casos suspeitos de coronavírus no Brasil pessoas vindas da China nos últimos 14 dias e que apresentam febre e sintomas respiratórios. Esses devem ser mantidos em isolamento enquanto houver sinais e sintomas clínicos ou enquanto não é descartada a suspeita do Coronavírus.

Para a confirmação da doença é necessária a realização de exames de biologia molecular que detecte o RNA viral.

CAROLINA AMORIM: Enfermeira Coordenadora Programa de Cuidados Clínicos de Insuficiência Cardíaca e Transplante e Programa de Cuidados Clínicos de Infarto Agudo do Miocárdio com Supra de ST do Hospital do Coração. MBA em Gestão em Saúde pela FGV. Especialista em Terapia Intensiva Adulto e Cuidados Intensivos a Criança e ao adolescente.

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