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QUANDO O CORAÇÃO PERDE A LUTA CONTRA O TEMPO- Por Suelen Freire

O mundo é um lugar repleto de corações.
Corações puros, corações bravos, corações fortes, corações medrosos, corações gigantes, corações fechados, corações peludos e corações melosos.
Nenhum coração é igual ao outro, mas os corações têm uma coisa em comum: todos eles moram no peito de alguém.

O coração desta história morava no peito da TATI e era um coração muito interessante: ele era forte, corajoso, puro e cheio de amor e sonhos mas também era um coração que lutava contra um inimigo implacável: uma doença grave com um nome complicado, MIOCARDIOPATIA HIPERTRÓFICA.

Por muitos anos, o coração da Tati teve como escudo nesta luta os remédios.
Mas como todo guerreiro valente, chegou um momento em que ele percebeu que não conseguiria mais lutar sozinho.

O coração da Tati já em descompasso não conseguia mais dar nem um passo sem sentir cansaço.
Ele precisava ser substituído por um outro coração tão forte e valente quanto ele.

Nesse momento, o coração da Tati ganhou mais um inimigo além da doença: o tempo.

Diante de dois adversários na batalha, o coração precisou de reforços nesta luta pela vida: ele precisava ouvir o SIM de outros corações.

O problema é que esse SIM tão simples, tão pequeno de dizer, com apenas 3 letrinhas também tinha um adversário: a falta de informação das pessoas que poderiam dizer SIM, mas acabavam dizendo Não.

A Tati e seu coração esperaram pelo SIM e resistiram juntos por longos dois anos.
Mas, um dia, o tempo venceu.

Poderia ser uma mentira de 1º de abril, mas não era. Tati e seu coração foram embora deste mundo que é um lugar repleto de corações.

No Brasil, um país repleto de corações, quase 300 corações esperam por um SIM neste momento.

E é para que a história do coração da Tati não seja esquecida nem repetida que eu lhes conto esta história hoje. Para que o SIM que muitos corações esperam seja espalhado, plantado e cultivado dentro dos corações que moram no peito de vocês que me ouvem.

Para que os corações que hoje esperam possam ouvir um SIM.
Se você, assim como eu, se emocionou ao conhecer a história do coração da Tati, conte essa história pra sua família também!

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